Além do óleo ungido, pastor dava chocolate e chamava vítima de Belezinha
Apurado pelo pelo portal que o pastor Gilvan Gonçalves dos Santos 55 anos procurado pela justiça acusado de pedofilia e abuso infantil responde pelo menos dois processos na justiça pelo mesmo crime, a delegada disse que possívelmente mais vítimas pode aparecer.
Segundo a delegada Sâmia Noleto à frente da investigação, no ano de 2020 Gilvan teria sido acusado de abusar de uma criança de apenas 10 anos e foi indiciado, ele então estava em liberdade esperando a decisão judicial.
Já próximo no ano de 2025 Gilvan foi acusado por uma adolescente de 13 anos que contou para a mãe que o pastor estaria lhe mandando mensagens e ligando em seu telefone.
Segundo relatos da vítima, que frequenta a Igreja há poucos meses, o pastor Gilvan passou a enviar áudios e mensagens de teor sugestivo, demonstrando interesse em saber detalhes íntimos da adolescente.
Em alguns áudios, o autor solicitou que ela aplicasse óleo ungido no corpo e chegou a convidá-la para buscar óleo e chocolates na sua residência, o que não ocorreu. Além disso, Gilvan passou a chamá-la de “bebezinha” e pediu que ela enviasse áudios de sua voz.
No decorrer das mensagens, o investigado passou a fazer perguntas de cunho sexual e realizar chamadas de vídeo. A vítima não atendeu às chamadas de vídeo e Gilvan pediu para ela mostrar a cor da calcinha e deitar na cama, tendo a jovem avisado à sua genitora o que estava ocorrendo.
Durante a investigação e a denúncia feita pela delegada ao Ministério Público foi determinado pela Justiça e decretado a prisão de Gilvan através do mandado expedido pela comarca criminal de Valparaíso, determinando a Polícia Civil que fizesse buscas na casa do acusado no intuito de capturá-lo e prendê-lo colocando a disposição da justiça
Durante a busca o acusado não foi localizado e a polícia civil apreendeu aparelhos eletrônicos de uso pessoal do acusado, ele se encontra foragido.