Assim que desconfiou da denúncia feita pela mãe eo padrasto, o acusado de 46 anos saiu do trabalho e mudou de endereço
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Valparaíso, cumpriu, no dia 28 de fevereiro de 2025, um mandado de prisão preventiva contra um homem de 46 anos, acusado de estupro de vulnerável de sua própria neta. Este procedimento foi instaurado para investigar a prática de atos de abuso, que, segundo os relatos, ocorreram virtualmente. A vítima, uma menina de dez anos, informou à sua mãe que o avô estava enviando mensagens inapropriadas.
Após verificar o celular da criança, a mãe encontrou várias mensagens deletadas pelo avô. Em seguida, ela e o padrasto iniciaram uma conversa com o suspeito. Durante essa interação, o avô enviou uma imagem sexualmente explícita, e o padrasto conseguiu capturar a conversa antes que as mensagens fossem excluídas. O celular da criança foi entregue à Polícia Civil, junto com as capturas de tela (prints) dos diálogos. Diante da gravidade das informações coletadas, a Autoridade Policial responsável solicitou a prisão preventiva do autor.
A necessidade da prisão preventiva foi fundamentada na proteção da integridade da vítima e na preservação da veracidade das informações, considerando que todos os envolvidos são parentes, Durante a análise do celular da vítima, foram encontrados mais de 400 arquivos excluídos, a maioria com conotação sexual, em que a criança simulava diferentes atos sexuais, filmando suas partes íntimas. Isso levantou suspeitas sobre a possível produção de material pornográfico para fins de alimentar a pedofilia nas redes virtuais. A medida fora deferida e assim se iniciou, um trabalho de inteligência para localizar o investigado, ao perder o contato com a neta, desconfiado, mudou-se de endereço e não mais compareceu ao local de trabalho.
Diante de todos esses elementos, o indiciado fora preso na véspera de carnaval, estando à disposição do Poder Judiciário.