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Waldir denuncia corrupção no Detran, polícia deve deflagrar operações

A informação foi dada pelo chefe da autarquia a alguns jornalistas, na última sexta-feira (28), na porta do Palácio das Esmeraldas, onde acontecia um café da manhã entre Caiado e Alckmin.

O presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran), Delegado Waldir, está fazendo uma verdadeira devassa em busca de servidores e empresários que estejam ligados a qualquer esquema de corrupção dentro da autarquia. O próprio Waldir garantiu que realizou uma série de denúncias à polícia porque na sua administração a tolerância é zero para corrupção.

A declaração foi pelo chefe da autarquia para alguns jornalistas, na última sexta-feira (28), na porta do Palácio das Esmeraldas, onde ocorria café da manhã entre o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). Inclusive, combater desvios de condutas foram algumas das promessas do ex-deputado federal ao governador ao assumir o departamento.

Desde que foi oficializado na presidência, em março passado, Delegado Waldir realizou uma série de auditorias internas que culminaram em operações policiais. Na última sexta, um ex-servidor foi alvo da Polícia Civil por supostamente fraudar a transferência de mais de 30 veículos nos anos de 2019 e 2020. À época, o acusado prestava serviço no Vapt Vupt da Cidade Jardim, em Goiânia. O esquema, segundo os investigadores, ocorria porque o servidor inseria dados de terceiros como compradores de carros, mesmo sem constar na autorização de transferência de propriedade veicular.

A Polícia Civil quer ouvir, agora, os despachantes e checar se há envolvimento desses empresários no esquema. Outra grande operação fechou o Ciretran de Aparecida de Goiânia. O fechamento aconteceu após o Detran levantar provas do envolvimento de dez servidores em suspeita de formação de quadrilha, inserção de dados falsos no sistema de informação e falsidade ideológica.

Segundo Waldir, as fraudes no sistema já estavam acontecendo há mais de dez anos. O departamento informou que os funcionários envolvidos são comissionados e ex-servidores da Caixego. Todos os atendimentos no local estão suspensos desde então. As investigações agora miram outros envolvidos em esquemas de corrupção que podem ir para a cadeia.

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