A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO) anunciou paralisação para começar em 15 de dezembro nos atendimentos eletivos e em 5 de janeiro nos emergenciais
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) enviou um ofício ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), nesta sexta-feira (8), para alertar sobre a possibilidade de paralisação dos anestesiologistas que atuam em mais de 20 instituições de saúde da rede pública da capital. Segundo a entidade, o motivo são os atrasos no pagamento de honorários.
O Conselho cobra urgência na regularização da situação com a quitação imediata dos valores devidos. A informação é de que a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO) anunciou paralisação para começar em 15 de dezembro nos atendimentos eletivos e em 5 de janeiro nos emergenciais, caso a situação não seja regularizada.
Cópias do ofício ao prefeito foram enviadas pelo Cremego ao Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público de Goiás (MPGO), Tribunal de Contas do Município (TCM) e Câmara Municipal de Goiânia. Segundo o Cremego, a expectativa é que o problema seja solucionado imediatamente.
No documento, a presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, ressalta que o recebimento da remuneração pelos serviços prestados é uma garantia constitucional e direito social primordial à dignidade da pessoa humana e chama a atenção ainda para a inexistência de contrato administrativo entre a Prefeitura e os médicos anestesiologistas, já que o contrato firmado está vencido.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Goiânia e da Secretaria de Saúde da capital, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto.