As investigações contra grupo começaram no ano passado. Mandados de busca e de prisão foram cumpridos em Samambaia (DF), Joinville (SC) e Goianésia.
Uma operação da Polícia Civil prendeu dois homens e uma mulher suspeitos de furtos em agências bancárias em Goiás. De acordo com as investigações, o trio faz parte de uma associação criminosa que já teria causado prejuízos que chegam a R$ 1 milhão. Entenda abaixo como o grupo agia.
Os três presos são suspeitos de atuarem em furto a uma agência bancária de Barro Alto, em maio deste ano. Na ocasião, foram levados R$ 48 mil. A polícia cumpriu mandados de busca e de prisão contra eles na quarta-feira (6), nas cidades de Samambaia (DF), Joinville (SC) e Goianésia, no centro de Goiás.
“Entre os presos está uma mulher, que faz parte da logística. Ela foi presa em Joinville. Era a pessoa responsável por alugar os veículos e repassar esses veículos para os autores virem até o nosso estado e cometer os crimes”, explicou o delegado Eduardo Gomes.
Segundo o delegado Eduardo Gomes, o grupo criminoso costuma alugar carros para se locomover, pois vêm de outros estados do país. Se hospedam e ficam de 10 a 15 dias analisando os bancos das cidades, até encontrarem um local com alguma falha de fiscalização ou menor movimentação. Depois, invadem o local durante a madrugada, arrombam os caixas eletrônicos e fogem com o dinheiro.
“Eles se utilizam da madrugada e em finais de semana, momento que a agência está vazia, justamente para não ter risco. Eles não querem ter embate com as forças de segurança, fazem tudo na calada, para irem embora. Geralmente os bancos só vão tomar conhecimento daquele furto no próximo dia útil”, afirma o delegado.
Outros presos
As investigações contra esse grupo começaram no ano passado, depois de um furto a uma agência bancária em Joviânia, no sul goiano. Segundo o delegado, duas pessoas foram presas por participação no crime em janeiro.
Em 2023, a polícia registrou outro furto a uma agência de Alto Horizonte, em que outras duas pessoas foram presas. Por tudo isso, o delegado estima que os crimes já tenham causado um prejuízo de pelo menos R$ 1 milhão.
