Bem-vindo – 22/12/2024 03:41

Homem é indiciado por matar uma vizinha idosa

Vizinho foi indiciado por matar idosa com quem tinha relação de amizade para roubar itens pessoais, no Setor Sudoeste, em Goiânia. Vítima, acredita polícia, foi dopada e morta com golpe de faca que ficou cravada no pescoço. Na sequência teve casa incendiada pelo detido, que ainda concedeu entrevistas tentando passar imagem de que na verdade tentou salvar a mulher, do fogo supostamente ateado por ele próprio. Sônia Martins Cândido, 63, teve parte do corpo carbonizado. Crime aconteceu em maio deste ano.

De acordo com as apurações, o suposto autor, 27 anos, agiu sozinho. Ele foi preso depois de várias diligências no Jardim São José, também na capital. Parte dos objetos subtraídos foi recuperada.

Suspeita-se que o suspeito tenha entorpecido a vítima com substância misturada a uma vitamina de banana e que foi servida à ela. Isso a teria deixado incapaz de se defender das agressões. Segundo as investigações, ambos tinham relação de amizade, motivo pelo qual a mulher não resistiu a ingerir a bebida.

O crime ocorreu por volta da 00h30 de 16 de maio deste ano. Segundo as investigações, uma vizinha ouviu barulho de uma pessoa caminhando sobre o telhado da casa de Sônia e logo percebeu labaredas de fogo e fumaça vindas do imóvel. Acompanhada de sua mãe e irmã, foram ao local para ver se precisavam de ajuda e observaram que o portão da casa estava entreaberto.

Mais vizinhos compareceram e juntos adentraram a residência para tentar dar fim ao fogo com auxílio de uma mangueira, enquanto bombeiros acionados não chegavam. A suposição da vizinhança era de que a idosa estivesse dormindo, alheia ao fogo que se espalhava. Porém, ela não foi encontrada.

Só depois da chegada dos bombeiros e da eliminação completa do fogo que o latrocínio foi constatado. Idosa foi encontrada em seu quarto com uma faca cravada no pescoço e com o corpo parcialmente carbonizado. Familiares da vítima deram falta de aparelhos de TV e celular, bolsa, mochila, carteira e de um ferro de passar roupas. Segundo a família, vítima guardava seus cartões bancários junto com as respectivas senhas.