Bem-vindo – 05/11/2024 15:30
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Justiça decreta prisão de conselheiro tutelar que mandou foto da filha armada para ex

O conselheiro tutelar que enviou uma foto da filha de 4 anos segurando uma arma de fogo para a ex-mulher teve a prisão preventiva decretada. A mulher já tinha uma medida protetiva contra ele. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, o homem está foragido, e há diligências para localizá-lo e cumprir o pedido de prisão da Justiça.

O caso aconteceu no município de Jandaia, na região central de Goiás. Conforme decreto do juiz Aluizio Martins Pereira de Souza, a prisão preventiva foi determinada por ameaça de morte contra a ex.

O delegado responsável pela investigação, Luiz Gonzaga, confirmou que o homem ainda está foragido. De acordo com ele, o suspeito possui um histórico de denúncias por violência doméstica.

Justificativa

O magistrado justificou a prisão preventiva do conselheiro tutelar pois ele descumpriu a medida protetiva que o impede de se aproximar da ex-mulher, entre outras restrições.

Além disso, o juiz determinou o afastamento dele do cargo por entender que é “absolutamente incompatível o exercício da função pelo agressor com os atos em tese praticados, especialmente o expor a filha do casal a risco de vida ao entregar-lhe arma de fogo, bem como a utilização do veículo do Conselho Tutelar para descumprir as medidas protetivas já fixadas”.

Disparos de arma de fogo

O delegado Luiz Gonzaga relatou, na última sexta-feira (12/11), o homem foi até o local de trabalho da ex-mulher, uma distribuidora, e fez diversos disparos de arma de fogo, causando danos ao estabelecimento e a deixando apavorada.

Essa situação foi registrada na Polícia Civil, mas já constam registros anteriores que envolvem ameaça por parte desse homem e também a questão da arma de fogo que ele teria entregado à filha. São duas situações distintas, que envolvem violência doméstica e já estão sob investigação”, afirmou Gonzaga.

Durante o episódio, a ex-mulher do conselheiro se trancou no banheiro e de lá acionou a Polícia Militar para que fosse levada para casa. A situação foi registrada na PCGO.