Ministério Público apura “suposta má gestão de afastamentos temporários no âmbito da Junta Médica do Município”
Cerca de 21 mil servidores de Goiânia estariam afastados por atestado médico. Desses, 4 mil seriam da educação, conforme informação da TV Anhanguera – conforme o prefeito Sandro Mabel (União Brasil), o número seria ainda maior. Os documentos estão em investigação pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), uma vez que existe uma suspeita de “máfia dos atestados”.
O órgão confirmou que “existe uma investigação em andamento na 50ª Promotoria de Goiânia que apura ‘suposta má gestão de afastamentos temporários (licença saúde e outros) no âmbito da Junta Médica do Município de Goiânia’. A apuração ainda está em fase inicial”.
Sobre os números, o MP diz que eles constam da representação feita ao órgão. Contudo, “apurar o quantitativo correto é o objetivo da própria investigação da promotoria”. A denúncia partiu de um servidor inconformado com a situação.
O prefeito Mabel, inclusive, já disse que contrataria uma junta médica terceirizada para realizar perícias que, atualmente, levam até 2 anos. A ideia é que aqueles que, de fato, estão doentes sejam tratados, enquanto os outros recebam demissão e processo administrativo. Segundo ele, dos 20 mil funcionários da educação, 6 mil de licença médica. “Tem alguma coisa errada nisso. Tem gente há seis anos em licença médica, continua recebendo o salário, trabalha em outro lugar e está prejudicando quem paga imposto”, disse à reportagem.
Mabel e sua equipe assumiram há cerca de 15 dias.