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SSP-GO descarta chamar o Exército para auxiliar nas buscas por Lázaro em Edilândia

O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, descartou a possibilidade de chamar o Exército para auxiliar nas buscas por Lázaro Barbosa Sousa, apontado como autor da chacina de uma família em Ceilândia (DF). Segundo ele, o quantitativo atual de cerca de 200 policiais é suficiente para a captura do suspeito que também é tido como responsável por invasões a propriedades, furto de veículo, vítimas reféns e quatro pessoas baleadas, entre elas um policial militar. Declarações foram dadas em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16).

“Todo o apoio que a gente precisa está aqui. A Polícia Rodoviária Federal e outras corporações do DF e Goiás. A Polícia Federal também esteve aqui. Acredito que é questão de horas ou dias para a gente tirar esse sujeito daqui. O importante é que não vamos sair daqui enquanto não acharmos ele”, disse.

Segundo Rodney, a força-tarefa permanece com cerca de 200 policiais. Atualmente, apenas equipes especializadas estão na região de Edilândia. De acordo com ele, a Polícia Civil do DF e Goiás é responsável por averiguar notícias que chegam à corporação acerca do paradeiro de Lázaro. A Polícia Militar realiza trabalho na mata à procura do suspeito.

“Delimitamos uma área um pouco menor para trabalhar, mas não estamos descartando nenhuma informação sobre o paradeiro dele. Os policiais estão na procura por 24h e também atuando na proteção das pessoas que moram na região”, garantiu.

Questionado sobre os gastos com a força-tarefa, o secretário preferiu não comentar. “Só as três vidas que poupamos já valem todo o dinheiro e esforço”, disse que se referir à família feita refém por Lázaro e liberada após ação da força-tarefa.

Orientação à população

De acordo com o secretário, a orientação à população segue a mesma: acionar as forças de segurança caso tenha qualquer informação sobre Lázaro. “Visitamos todas as propriedades, deixamos números de policiais. Aqueles que não precisam ficar nas propriedades, pedimos que se retirem”, afirmou.

No caso daqueles que não podem se ausentar das propriedades, Rodney Miranda diz que policiais têm ficado o mais próximo possível. “Objetivo é tentar capturá-lo e, ao mesmo tempo, evitar que ele faça novas vítimas”.