Bem-vindo – 26/07/2024 20:56
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Cachorros são atacados por capivaras na orla do Lago Paranoá

Os cães da raça american staffordshire terrier estavam na companhia da tutora, nas imediações da Ermida Dom Bosco. Um deles ficou gravemente ferido Dois cachorros ficaram feridos depois de serem atacados por capivaras na orla do Lago Paranoá. O episódio deixou um dos animais em estado grave.

“Nós saímos de casa, na 28 do Lago Sul e fomos para lá aproveitar um pouco. O local é bem reservado e nunca tivemos problemas com animais, tampouco com pessoas. Dessa vez, quando chegamos, a Panda foi para a água e, logo em seguida, uma capivara atacou ela”, relata.

Cristhiani disse que os cães estavam sem guia, mas reiterou que quem começou os ataques foram as capivaras. Ao notar que Panda havia sido machucada pelos roedores, Trovão pulou na água para tentar salvar a cadela, mas teve as costas dilaceradas pelo grupo de capivaras. “Quando conseguimos tirar a Panda da água, uma capivara acabou atacando o Trovão. Depois de muito sofrimento, conseguimos tirar ele, mas bastante machucado”, relembra.

“A minha sobrinha ficou muito assustada. A gente imaginava que as capivaras não eram assim, porque sempre pareceram fofas, bonitas, mas, depois desse caso, tenho a concepção de que elas são totalmente agressivas, territorialistas”, diz.

A tutora explicou que Trovão foi levado às pressas para um veterinário, que o internou. Inicialmente em estado grave, o animal está, agora, estável, sem risco de morte. Ela decidiu procurar a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pretende entrar na Justiça contra o Governo do Distrito Federal (GDF).

“Ali na orla, vão várias pessoas, famílias. No sábado, foi o meu cachorro, mas, amanhã, pode ser uma criança. É necessário que o governo crie providências, porque ali é uma área de convivência”, alerta.

Capivaras no Lago Paranoá

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em maio, discutiu sobre o manejo das capivaras que vivem na orla do Lago Paranoá. O encontro serviu para que participantes analisassem a situação desses roedores — os maiores do mundo —, que têm se envolvido em ataques a frequentadores desse ponto turístico e são apontados como causadores da proliferação de carrapatos na área.

“Estamos abertos a sugestões (da população) para abordar essa questão complexa (das capivaras). Ter conhecimento nos permite tomar decisões fundadas em políticas públicas para proteger a biodiversidade e as populações humanas contra possíveis zoonoses”, disse o gerente de Fauna Silvestre do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, à época.

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