Eliuda Velozo, 35 anos, foi encontrada seminua e sem vida em uma estrada de terra. o irmão clama por Justiça.
Revoltado com a morte da irmã, Wilame Silva Velozo, 37 anos, pede Justiça para elucidar o assassinato de Eliuda Velozo, 35. A mulher foi encontrada morta no sábado (22/1), com ferimentos na cabeça e seminua, em um matagal da QR 416 de Santa Maria. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com a hipótese de feminicídio. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
Eliuda é natural de Belágua (MA), município com pouco mais de 8 mil habitantes, e deixou quatro filhos. Há dois anos, ela deixou a terra natal e se mudou para o DF com um homem. Na capital federal, o companheiro chegou a ser preso e ela se envolveu com outro rapaz, segundo as investigações conduzidas pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). Wilame contou que a família tentou convencer a mulher a retornar ao Maranhão por diversas vezes. “Era uma mulher trabalhadeira, mas acabou se envolvendo com gente errada. De repente vem um monstro desse e tira a vida de um ser humano. Tenho fé em Deus de nunca ver esse monstro”, desabafou.
Por não ter registro civil no DF, os policiais civis solicitaram o auxílio a diversos estados vizinhos, como Minas Gerais, Bahia, Goiás e Maranhão. “Tínhamos a suspeita de que ela seria do Maranhão e, ao confrontarmos o DNA, deu positivo”, afirmou a delegada-chefe da 33ª DP, Cláudia Alcântara. Nesta segunda-feira (24/1), os investigadores refizeram o caminho que a vítima fez no dia do crime para colher o maior número de informações possíveis para identificar e localizar o suspeito.
Ajuda
Familiares pedem ajuda para transportar o corpo de Eliuda DF até a terra natal. O valor é de mais de R$ 11 mil. “Não temos condições. Ela não tinha ninguém da família no DF. Era sozinha. Nossa mãe ajudava a gente, mas ela faleceu e nosso pai é deficiente”, destacou o irmão.