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Policiais procuram suspeito de chacina no DF em riachos e árvores perto de Edilândia

As equipes policiais de Goiás e do Distrito Federal seguem nas buscas a Lázaro Barbosa Sousa. Suspeito de matar uma família em Ceilândia (DF), ele foi visto pela última vez próximo ao povoado de Edilândia nesta segunda (14), quando abandonou um carro que roubou em uma chácara em Cocalzinho de Goiás, no domingo.

Os mais de 200 agentes seguem nas buscas pela região, por áreas de mata, e já bloquearam as BR-070 e BR-414.

Os homens das PMs de Goiás e do DF, mais a Polícia Federal, investigam as copas de árvores, além de cachoeiras e córregos da região. Mateiro, Lázaro é acostumado a andar por este tipo de região.

Como já tem experiência de sobrevivência em matas, a polícia acredita que, diante do cerco, Lázaro passe o dia escondido em algum local de difícil acesso, de onde só sai à noite, em busca de alimentação, e água.

(Foto: Polícia Militar)

Caso

A informação da polícia é de que Lázaro invadiu uma casa no dia nove de junho e matou empresário Cláudio Vidal, 48; dois filhos dele, Gustavo Marques, 21; e Carlos Eduardo Vidal, 15; e sequestrado a mãe deles, Cleonice Marques, 43. O corpo de dela só foi encontrado no sábado (12), nu e de bruços, próximo a um córrego na região do Sol Nascente.

No mesmo sábado, à tarde, ele invadiu uma chácara, em Cocalzinho de Goiás, e fez o caseiro refém. À noite, por volta das 19h, ele foi para uma propriedade vizinha e atirou contra três pessoas. Ele teria roubado duas armas de fogo e munições.

Os feridos foram hospitalizados, dois deles em estado grave. O refém foi liberado, naquele momento.

Já no domingo, outra chácara em Cocalzinho foi invadida e um carro foi roubado. O veículo foi abandonado na na BR-070, após o suspeito avistar o bloqueio policial próximo à cidade de Edilândia. Ele fugiu a pé.

Na segunda-feira (14), pela manhã, cerca de 210 agentes da Polícia Militar de Goiás e do DF, bem como a Polícia Federal, deram sequência as buscas por Lázaro. Lázaro também é suspeito de um homicídio duplo cometido na Bahia, em 2007, em Barra do Mendes.