Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, afirma que o Estado tem experiência para enfrentar a alta de contaminações
![Pico da ômicron em Goiás pode acontecer até o final de fevereiro, diz SES. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)](/cdn-cgi/image/fit=contain,width=960,quality=90,format=auto/https://uploads.emaisgoias.com.br/2022/02/a000c016-whatsapp-image-2022-02-03-at-13.02.06-960x640.jpeg)
A Secretaria da Saúde (SES) acredita que o pico da ômicron em Goiás pode acontecer ainda em fevereiro. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (3), a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, afirmou que a estimativa é de que o ponto mais elevado de contaminações de Covid-19já tenha chegado ou passado no território goiano até o final do mês.
Segundo explicou Flúvia, a estimativa do pico não é algo concreto e fixo, já que não o cenário epidemiológico é variável em razão do comportamento do vírus.
“Não tem como precisar, é uma estimativa. Nós avaliamos como aconteceu em outros países, quanto tempo demorou para ocorrer o pico em lugares como a África do Sul, por exemplo. No entanto, isso não significa que vai acontecer da mesma forma em Goiás”, salientou.
Goiás tem experiência para enfrentar o pico da ômicron, afirma Superintendente
Questionada sobre a preparação do Estado para enfrentar o pico da ômicron, Flúvia Amorim disse que Goiás tem experiência de outras duas ondas graves.
Segundo ela, os leitos desmobilizados anteriormente já estão sendo mobilizados à medida que surgem novas demandas.
“Para se ter uma ideia, no dia 7 de janeiro, tínhamos 137 leitos de UTIs disponíveis. Esse número já está em 213. A taxa de ocupação vai subindo e nós vamos aumentando a disponibilização de novos leitos”, explicou.
Na tarde desta quinta-feira (3), a ocupação de UTIs Covid destinadas a adultos estava em 92%. A taxa nas enfermarias é de 54%.